Podem dizer que esta é uma historinha imaginária..., um conto, sómente!
E..., aconteceu um certo dia.
Sem perçeber a armadilha que os desencontros da vida proporciona, depararam-se neste imenso, duvidoso, quem sabe, sincero mundo virtual. Começaram as confidências. Logo, pensaram de imediato, ahhh, que bom..., encontrei alguém que sente parecido comigo, pensa mais ou menos igual a mim e, o que é melhor, tudo indica que seja considerado "normal", como pensara ser.
E..., a canção " Dois pra lá, dois prá cá" soava nos sentidos. Sentiam o frio n"Alma, de sintonia convidavam um ao outro para dançar, o imaginar da voz os acalmavam, eram mesmo como se fossem dois em um, embriagados " de wisky com guaraná".
E..., os dias foram-se passando. De amigos, admitiram serem namorados.
Diariamente, trocavam ideías, compartilharam questões pelas quais, pudessem dissipar quaisquer contradições possíveis.
E..., assim foram seguindo, tentando se acertar.
Ele, tudo indicava, pensava que não deveria existir alguém tão parecido consigo próprio. Tanto que já se acostumara a viver só. E, não acreditava na tamanha veracidade do sentimento que estava brotando. Ela, por sua vez, também ficava a perçeber as constantes semelhanças que há algum tempo, vinha pensando que não encontraria em outro alguém. Achava que, somente ela poderia ser daquele tipo. Sem dúvida, há tempos vivia sua vida, sem sequer admitir a possibilidade de encontrar alguém para dividir seus anseios. Houvera desistido [de certa forma], de pensar que um dia , ainda viesse e/ou pudesse estar deitada com a cabeça nos ombros de alguém forte e que este fosse afetuoso. Aguém que existisse no presente, para ser eternamente.
E..., no decorrer, ele disse a ela que tinha suas mãos bem fortes.
Mediante a colocação, ela indagou se poderia ficar segura. Complementou, sem vacilar que não a deixaria cair... Foi sómente e tudo isso que ele dissera, certo dia. Contudo, ela confiou nele... pois, acreditava que um dia, poderiam vir a se encontrar. Dependeria somente dos dois, tudo indicava que ambos queriam, falavam que sim!.
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E..., mas, de repente, vieram os "AIS".
Estes, apresentam-se no presente de toda a gente. Normalmente, são acompanhados de remotas lembranças que rondam a mente. Fazem com que vaguemos em devaneios, buscando o medo, tamanho. Acaba por dá existência significante a um sentimento de culpa e muito temor. São os famosos e supostos "fantasmas" que habitam as nossas almas.
Entretanto, embora tivessem que enfrentar estes "ais", como já estavam por demais envolvidos, acharam melhor não estragar tudo. Assim, resolveram parar de relembrar certas coisas, quem sabe, mais vantajoso seria, até mesmo ficarem cegos. Deste modo, preferiram tentar não enxergar o que teimoso "pensar "insistia em raciocinar.