quarta-feira, agosto 23

Como um verdadeiro líder é realmente um servo


Novamente a história de Moisés se torna um exemplo para nós. Ele foi um homem que se tornou um canal para a autoridade de Deus de uma maneira notável. Ele provou ser quase completamente obediente em seu ministério. Mas, uma vez, apenas uma vez, ele perdeu seu controle e escolheu usar sua própria autoridade para satisfazer às necessidades do povo. Em vez de, obedientemente, falar à rocha como Jeová o tinha instruído, Moisés iradamente bateu na rocha com o seu cajado. Deus o honrou em sua posição e derramou água da rocha (Números 20.11). Entretanto, este ato muito custou a Moisés. Através deste único uso da autoridade humana, natural, sua entrada na Terra de Canaã lhe foi negada. Este acontecimento demonstra claramente como Deus considera importante a distinção entre estes dois tipos de autoridade.

Todos os servos de Deus deveriam colocar isso no coração. Quando Deus os usa e eles são elevados aos olhos do povo, devem ser cuidadosos para manifestar apenas a autoridade do Espírito Santo que flui através deles. Qualquer autoridade natural ou posicional é desqualificada, mesmo que pareça estar conseguindo atingir os objetivos desejados. Mesmo que a vontade de Deus pareça bem clara para os líderes. Qualquer uso da autoridade natural, cargo, dom, ministério, à natureza carnal, não produzirá resultados espirituais. De fato, não pode. A Escritura diz: “Aquilo que é torto não se pode endireitar” (Eclesiastes 1.15). Nada que comece na esfera terrena pode produzir fruto espiritual.

Este é, então, o modo de Deus. O homem ou a mulher que deseja agradar a Deus deve se tornar um servo. Devemos nos humilhar diante do Senhor e dos nossos irmãos em Cristo, em vez de agir à maneira do mundo. Ao invés de procurar a exaltação aos olhos dos homens para podermos controlá-los e desse modo “ajudá-los” nos caminhos de Deus, devemos escolher sermos modestos. Desta forma, apenas aqueles que estão realmente querendo ouvir a voz de Deus irão ouvi-Lo falar através de nós e serão obedientes. Este foi exatamente o modo como Nosso Senhor Jesus Cristo viveu enquanto esteve na Terra. Não apenas Ele tinha o direito e a autoridade para exigir obediência, mas Ele tinha o poder para forçar as coisas a andar ao seu modo. Não obstante, em vez de usar este poder, nós lemos: “Quem, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes a Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens, e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.5-8). Este é o caminho. Ele é uma Pessoa Maravilhosa. Que nós possamos penetrar na completa experiência de Sua realidade.

3 comentários:

Giovana disse...

Devemos fazer a vontade de Deus e de seu espírito santo, não devemos cair na tentação de fazer as vontades do corpo humano, como você sitou muito bem o exemplo de Moisés que em um momento bateu na rocha ao invés de dizer para rocha, nosso Deus é maravilhoso só ele merece toda honra e toda glória.

Francisca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Francisca disse...

A rebeldia do povo com Moisés e com Deus não deveria interferir no relacionamento que ele tinha com Deus. Entretanto, aconteceu. Podemos perceber neste facto que,retrata claramente o exemplo de quando somos imaturos e não entendemos o que Deus quer, dai temos a tendência de sermos rebeldes como o povo foi. Mas não devemos bater na Rocha como Moisés fez, ressaltando que a Rocha representa a figura de Cristo.

Obrigada pela participação Giovana, bem haja querida. Paz e prosperidade para nós!.