quarta-feira, outubro 29

Tributo à irmã do meio


Menina,
Nem podes parar agora, se não a caminhada será em vão.
Uma menina assim, que tinha o corpo esquálido,
mas, carregado por uma alma aguerrida,
bem que merece o horizonte inatingível.
Lembranças de ti,agora invadem minha mente e,
me dão conta do quanto,ainda tenra, já ti doavas,
investindo num porvir de glória.
.
Mulher,
Não me lembro de ti a esmo,
sem caminho e sem caminhada.
Tens vida e teu passado é seiva forte,
que energiza teu coração,tua alma,teus pés.
Segue e caminha.
A luz ainda brilha e tens que alcançá-la
Segue!Nada espera!Vai!
.
Tudo que tens, do nada fizeste!
És mãe,és mulher e uma iminente vencedora,
porque queres vencer.
E nasceste para vencer,malgrado os percalços, os encalços,
e essa gente que insiste em não te ver.
A vida é uma relíquia e, como tal,
tem seu valor e precisa ser conquistada.
Ainda bem que sabes...
(Poeta José Valdir Pereira)
.
OBS: Este poema foi especialmente feito para mim, no ano de 2003.
Visitem site do autor: http://www.josevaldir.com/Site/#

2 comentários:

Escritor e poeta josé valdir disse...

Oi mana
estava mesmo iluminado quando fiz este poema em sua homenagem...
E ele traduz teu jeito de ser...
Não te contemplei com todas as tuas qualidades,mas diz um pouco de ti...
Bj

Francisca disse...

E o que dizer de tanta e tamanha ternura? Somente, amo-te meu irmão tão querido. Obrigada porque és o cara, o meu mano mais..., "o moço velho".