terça-feira, outubro 16

Ranking das executivas mais influentes

Madri, 16 de Outubro de 2007 - Empresas que contam com mulheres em posições-chave têm melhores resultados financeiros, diz estudo. Um estudo da McKinsey, publicado recentemente, mostra que as empresas européias com maior proporção de mulheres em cargos influentes conseguem resultados financeiros superiores à média. O relatório, a ser divulgado no Womens Forum for the Economy & Society, na França, mostra que as companhias obtêm mais rendimento em termos de rentabilidade financeira, resultados operacionais e crescimento do preço das ações.
Além disso, foi divulgado o ranking das executivas mais influentes, elaborado com a agência Egon Zehnder e pelo Financial Times e Financial Times Deutschland, se baseia numa combinação de dados sobre o tamanho, o crescimento e, em alguns casos, a alta do preço das ações das empresas, ajustados segundo seu nível de responsabilidade, conquistas recentes e potencial. Como nos anos anteriores, a lista foi elaborada com candidatas baseadas na Europa (sem importar a nacionalidade) que detêm um cargo de direção.
Anne Lauvergeon, conselheira representante da Areva, grupo nuclear francês, foi eleita a empresária mais importante da Europa. Lauvergeon substitui Ana Patricia Botín, presidente-executiva do banco espanhol Banesto, que encabeçou o ranking durante dois anos consecutivos e que agora ocupa a quarta posição. A diretora-executiva da Areva, que no ano passado estava em segundo lugar, adquiriu uma sólida reputação na empresa nuclear estatal, onde enfrenta pressões políticas e comerciais.
Há sete novos nomes este ano, como os de Cynthia Carroll, Patricia Russo e Monika Ribar, que no último ano foi promovida para diretora-executiva do grupo de mineração Anglo American, a empresa de telecomunicações Alcatel-Lucent e o grupo suíço de logística e transportes Panalpina, respectivamente.
O acréscimo de Carroll e Russo supôs alguns desafios. Carroll subiu ao cargo de conselheira representante da Anglo American, e o júri ainda não pôde determinar seu impacto. Russo enfrenta desafios como líder da Alcatel-Lucent, que teve de emitir três advertências de revisão para baixo dos lucros em uma prazo de dez meses. Outras novas adesões são Angela Ahrendts (conselheira representante da Burberry), Catherine Kinney (diretora-geral da Nyse Eurotext ), Dominique Reiniche (diretora-geral da divisão da Coca-Cola na União Européia) e Anne-Marie Idrac, que preside o grupo francês de ferrovias SNCF.

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