quarta-feira, outubro 29

Apresentando a Técnica Tempestade de Idéias (Braistorming)


Brainstorming ou tempestade de idéias é uma técnica grupal – ou individual – na qual explora o potencial de ideias de um grupo de maneira criativa e com baixo risco de atitudes inibidoras. Vem sendo considerada a espinha dorsal em muitas áreas, são realizados exercícios mentais com a finalidade de resolver problemas específicos. 

      Considera-se três fases distintas, onde a “primeira é aquela em que as ideias são geradas, a segunda é destinada à realização dos esclarecimentos relativos aos processos, e a terceira presta-se à avaliação das ideias propostas.

Esse trabalho propicia ao aluno a espontaneidade, a participação exercida com autonomia, bem como, a originalidade das propostas apresentadas, enquanto solução das questões e dos problemas elencados. O desenvolvimento desta técnica transformando a sala de aula num laboratório gerador de idéias, onde se desenvolvem posturas empreendedoras e diligentes.
A avaliação dessa técnica consiste no engajamento do aluno ao processo de construção coletiva, objetivando a desenvoltura deste aluno – capacidade de expressar as próprias idéias – e suas condições de análise de melhor solução ao problema tratado, outrossim, estarem abertos também as novas transformações concebidas durante essa busca e, às críticas suscitadas no decorrer dessa construção, pois este aluno no seu engajamento e na co-responsabilidade desse empreendimento percebe-se enquanto parte desse movimento de construção da história, portanto capaz de agir e intervir em seu próprio proveito e do seu grupo cultural.

Na primeira etapa - Existe uma técnica utilizada como aquecimento ou desbloqueio de grupos, o professor tem papel fundamental, neste momento, formula perguntas para estimular os participantes a apresentarem suas próprias idéias sobre o tema a ser discutido, visando construírem conceito (s) ou solução (s) de problema (s) proposto (s), dessa maneira envolve “todos” na discussão e compromete-os na construção dos conceitos ou soluções dos problemas levantados, a co-participação nesse primeiro passo desloca o aluno da condição passiva de receptáculo para uma condição ativa de agente da história.
Na segunda etapa a técnica – DISCUSSÃO EM PEQUENOS GRUPOS – é utilizada como tratamento de tema extenso e complexo com variados elementos necessários à compreensão e, para a exploração de determinado assunto, sob diferentes aspectos, visando posterior exposição e debate. O objetivo principal da técnica é contribuir para a compreensão global do tema, para tanto, encaminha os alunos quanto á correção de falhas detectadas nos itens avaliados durante todo processo de aplicação.
Nesta técnica a característica fundante é o fracionamento do tema possibilitando uma abordagem mais significativa dos conceitos e dos princípios, contribuindo dessa forma para a solução de questões e problemas, que serão apresentados como conclusões dos pequenos grupos para o grupão pelos alunos-observadores. Essas conclusões são submetidas à crítica do grupão, e constitui elemento básico para a realização do relatório final, que é de responsabilidade dos alunos-secretários, sob orientação do instrutor.
O momento avaliativo dessa técnica verifica a objetividade do relato; considerando se os conceitos e argumentos correspondem ao tema tratado e a pertinência das questões e problemas tratados e, estes procedimentos deverão conduzir a avaliação do relatório final.
A participação dos alunos não fica condicionada a meros expectadores, mas ao contrário, estes assumem papéis e desempenham tarefas definidas: aluno-coordenador, aluno-secretário e aluno-observador, portanto, participam registrando os resultados, organizam a parte final da discussão em relatório, elaboram o relatório final (responsabilidade dos alunos-secretários) todas essas etapas sob orientação do professor.
O professor por sua vez aplica a técnica dividindo a turma em tantos grupos quantos forem os aspectos tratados do tema, distribuindo os papéis entre os integrantes do grupo para desempenharem suas tarefas definidas. Assim o papel do professor será o de consultor, instruindo os alunos sobre o tema, a bibliografia e outras fontes de consulta e quando for solicitado deverá exemplificar concretamente a partir de sua experiência profissional facilitando a discussão e, ainda, auxilia o grupo quanto aos registros dos resultados, orientando quanto à organização final da discussão em relatório final.

Enfim, cada uma das três fases possui passos específicos e o desdobramento ocorre da seguinte forma:
Fase 1:
- passo 1: Escolhe-se um facilitador para o processo que definirá objetivo.
- passo 2: Formam-se grupos de até dez pessoas;
- passo 3: Escolhe-se um lugar estimulante para a geração de ideias;
- passo 4: Os participantes terão um prazo de até 10 minutos para fornecer suas ideias, que não devem ser censuradas.

Fase 2:
- passo 5: As ideias deverão ser consideradas e revisadas, disseminando-se entre os participantes;
- passo 6: O facilitador deverá registrar as ideias em local visível (quadro, cartaz etc).

Fase 3.
- passo 7: Deverão ser eliminadas as ideias duplicadas;
- passo 8: Deverão ser eliminadas as ideias fora do propósito determinado;
- passo 9: Das ideias restantes devem ser selecionadas aquelas mais viáveis (se possível, por consenso entre os participantes.

FONTE: Trechos do artigo elaborado como requisito para conclusão no Curso de Pós - graduação “ Lato Sensu”  Especialização em Metodologia do Ensino Superior, Turma ‘C’, oferecido pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR - Fundação Rio Madeira - RIOMAR e orientado pelo Professor Ms. Clarides Henrich de Barba, em dezembro de 2006. - Francisca Osania Leite2Osnir Martins da Silva3João Paulo S. L. Viana4Paulo de Tarso C. Oliveira5.


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