segunda-feira, novembro 8

Vida... Cada rosto é um espelho de um desejo de ser, de ter...Vida...Vida!

Somos maquinistas, somos condutores, somos passageiros e passamos..., muitas vezes pelos mesmos lugares, sem darmos conta das particularidades, do cotidiano..., do tempo que passa...

Andamos às pressas, somos só mais um na imensa multidão, sem percebermos  a intempestiva invocação...
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"Pelas ruas da cidade
Pessoas andam num vai e vêm.
Não veêm o cair da tarde;
Vão nos seus passos como reféns
De uma vida sem saída;
Vida sem vida... Mal ou bem..."

E tudo acontece no limiar da surdez..., os habitantes espalhados pelas ruas e praças da aprazível tolerância do ancião. Talvez pela virtude conjunta do seu valor material com o seu significado espiritual...

"Pelos bancos desses parques
Ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde,
O horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia.
A cada dia em cada ser".
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Somente uma palavra da boca se emitiria, ao menos um simples som primário bastaria, para que o método de simplicidade suprema, fosse logo aprendida pelos sobreviventes. Estes entenderiam...
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"Não é preciso uma verdade nova,
Uma aventura pra encontrar
Nas luzes que se acendem,
Um brilho eterno e dar as mãos
E dar de si além do próprio gesto,
E descobrir feliz que o amor
Esconde outro universo".
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Notar uma custódia que é sempre bem acolhida pelo obsequiado e, mas, sem nada esperar, perplexos, com gestos de impaciência, quase de pecar insubordinação, não sendo capaz de reprimir suas quimeras, sujeitos se desgastam e coexistem...
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"Pelos becos, pelos bares,
Pelos lugares que ninguém vê,
Onde há sempre alguém querendo
Uma esperança: Sobreviver.
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser, de ter".
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Já habituados aos exageros sensoriais da vida, por assim dizer, pela virtude conjunta dos seus valores, principiam orações, se interrompem e quase gritam, valiosos gritam... 
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"Não é preciso uma verdade nova,
Uma aventura pra encontrar
Nas luzes que se acendem,
Um brilho eterno e dar as mãos
E dar de si além do próprio gesto,
E descobrir feliz que o amor
Esconde outro universo".
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Na calmaria, descobrem que há momentos em que a miragem do corpo não exprime senão a dor de uma alma, que escondida, poderia até estar inteiramente nua... mas, está é retendo a mirada sôfrega...
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"Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser, de ter.
Mas,talvez, quem sabe por
Essa cidade passe um anjo"
No final, decidem justapor o abandono do corpo que não exprime senão a dor de uma alma, ainda que o foco permaneça no campo das consequências, reações e atitudes...
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"Quem sabe, passe um anjo...
E, por encanto, abra suas
Asas sobre os homens
E dê vontade de se dar
Aos outros sem medida,
A qualidade de poder viver.
Vida... Vida...Vida... Vida..."

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