A consultora americana Lois Frankel, presidente da Corporate Coaching International, não tem dúvidas. Aliás, tem tanta certeza que escreveu o livro Mulheres lideram melhor que homens, publicado recentemente pela Editora Gente. No livro, ela descreve algumas qualidades essenciais de um bom líder - como alta inteligência emocional e capacidade de influência -, classificando-as como marcas próprias das mulheres, o que as torna naturalmente líderes. "Quer pela prática natural, quer pela educação, as competências femininas (...) representam apenas alguns comportamentos que as qualificam a ocupar postos importantes de liderança", escreve, em um trecho.
Para Daniele Mendonça, gerente de negócios da Across Consultoria, ninguem pode ser considerado melhor líder, levando-se em consideração apenas o fato de ser homem ou mulher. Para a consultora, que também atua como psicoterapeuta, a cultura e o modo de vida atuais trazem para homens e mulheres visões diferenciadas de mundo e, desta forma, decisões e resultados que também pode ser diferentes. "Não tem a ver com ser competente ou incompetente pelo fato de ser homem ou mulher. Mas, sim, tem a ver com o fato de ser homem ou mulher no mundo contemporâneo, o que traz visões de mundo diferentes para cada gênero."
Segundo Daniele, o contexto cultural e de formação, desde quando são crianças, faz com que os dois gêneros enxerguem os seus papéis de forma diferenciada. Os meninos, quando pequenos, são estimulados a exercitarem seu lado prático, montando carrinhos e brinquedos, o que exige organização e espírito prático. As meninas, por sua vez, têm estimulado o seu lado afetivo e carinhoso e, quando correspondem, são elogiadas por isso. "As mulheres têm uma forma muito intuitiva de olhar o mundo, de entender como as pessoas se relacionam."
Segundo Daniele, o contexto cultural e de formação, desde quando são crianças, faz com que os dois gêneros enxerguem os seus papéis de forma diferenciada. Os meninos, quando pequenos, são estimulados a exercitarem seu lado prático, montando carrinhos e brinquedos, o que exige organização e espírito prático. As meninas, por sua vez, têm estimulado o seu lado afetivo e carinhoso e, quando correspondem, são elogiadas por isso. "As mulheres têm uma forma muito intuitiva de olhar o mundo, de entender como as pessoas se relacionam."
Polêmicas e discussões concentuais à parte, os números mostram que a presença das mulheres em cargos de liderança vem aumentando em todos os círculos. Conforme pesquisa realizada pela Catho e divulgada por Marcelo Monteiro na Gazeta Mercantil, o total de mulheres contratadas para presidências, vice-presidências, diretorias, gerências e outros níveis ligados a coordenação e comando aumentou de forma expressiva nos últimos anos.
Em 2000 e 2001, 13,8% dos executivos contratados para ocupar a presidência de empresas eram mulheres. Já em 2006 e 2007, o percentual subiu para 20,17%. Para os cargos de coordenação, o número saltou de 40,6% em 2000 e 2001 para 51,5% em 2006 e 2007. No Banco Real, as mulheres são hoje a metade do total de funcionários. Na Basf, que mantém um programa de incentivo à diversidade em seus quadros, o número de mulheres subiu de 18% em 2004 para 22,5% em 2007. Entre as posições de liderança, a participação feminina subiu de 12,5% para 18% no mesmo período. Ao que tudo indica, na opinião das empresas, Lois Frankel parece ter alguma razão.
3 comentários:
Teria como colocar as referencias neste texto?
Teria como colocar referencias neste texto?
Peço desculpas aos leitores que visitam meu blog, por não ter mencionado a fonte da pesquisa narrada e discriminada: "Quem lidera melhor? O homem ou a mulher?"
Fiz a correção, assim que percebi a falha. Estão..., as referencias devidas já se encontram discriminadas e publicadas em um novo 'paper'.
Envio, também aqui,o endereço eletrônico onde pode ser lida a máteria completa do artigo.
Por favor, acessem: http://br.noticias.yahoo.com/s/071005/31/gjfh3k.html
Um abraço!
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