domingo, maio 23

Sobre Prostituição titulada

"Diz o senso comum que a prostituição é a profissão mais antiga na história do mundo. Há várias maneiras de se prostituir, como são vários os tipos de prostitutas. 

O comércio sexual nem sempre ocorre num contexto de miserabilidade humana; há, também, a prostituição de luxo, restrita aos que podem pagar altas quantias. Na medida em que prostituir-se equivale a um trabalho, uma profissão, deve ser reconhecida. Devem, portanto, ter o direito de se organizar e defender seus interesses. 

(...) . A abdicação de princípios em troca de vantagens pecuniárias também é uma forma de comércio – isto partindo-se do pressuposto de que há princípios a serem defendidos. A consciência, o que se acredita, torna-se valor de troca

A prostituta tem o mérito de não mascarar seus interesses particulares em interesses universais e públicos. Ela merece mais respeito do que os diplomados e titulados que se vendem ao poder! Onde está o preconceito?!" 

Por: Antonio Ozaí da Silva - Professor do Departamento de Ciências Sociais, Universidade Estadual de Maringá (UEM); editor da Revista Espaço Acadêmico, Acta Scientiarum. Human and Social Sciences e Revista Urutágua.

Parafraseando Danilo Georges, achei o "texto explêndido". Merece uma reflexão sobre a ruptura da "lógica oficialesca" referente a “prostituta” ou ‘protistuto”. Leia na íntegra: Blog do Ozaí.