sexta-feira, outubro 29

O Brasil têm: Outdoors misturando educação no trânsito com humor negro

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Tenho um amigo que é de lá da Região do Estado de Alagoas, me enviou  hoje uma mensagem [via e-mail], contendo o que a  WT Gomes colocou na rodovia para Maragogi. São outdoors misturando educação no trânsito com humor negro. Sem dúvida, uma campanha criativa contra a bebedeira, veiculada pela produtora, em outdoors na cidade, sempre com a frase Dirigir e beber é suicídio. Não brinque no trânsito mostrava estas mensagens:
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Bebeu e está dirigindo? 
Vai ficar lindo com uma coroa de flores.
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 Bebeu e está dirigindo? Chique, hein? 
Se o carro pegar fogo, vai ser cremado.
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Bebeu e está dirigindo? Coisa linda. 
Igreja lotada daqui a sete dias.
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Bebeu e está dirigindo?
Desculpe a intimidade, mas a viúva é bonita?
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Gostaram? O Brasil têm dessas coisas, é a terra da criatividade. Aqui fazemos diferente. Sabemos misturar, temos flexibilidade, jogo de cintura, malemolência, isquindô, telecoteco, balacobaco..., etc..., etc.

quarta-feira, outubro 27

Portugal tem 28 mil prostitutas, maioria é de nacionalidade portuguesa

Recente pesquisa revela que "metade das 28 mil prostitutas e pessoas ligadas à indústria do sexo em Portugal são de nacionalidade portuguesas". As outras restantes, 14 mil são distribuidas entre "imigrantes brasileiras, romenas, búlgaras e nigerianas". É o que afirma o informador "André Pereira",  em matéria publicada hoje, no "Correio da Manhã"

Sabe-se que para além de ser uma porta aberta para a prostituição na Europa, Portugal é uma grande fonte de tráfico de mulheres  - portuguesas e estrangeiras - para exploração no País vizinho.  Já isso foi divulgado em anterior em anterior estudo do Instituto Europeu para a Prevenção e Controlo do Crime (HEUNI), em 2005.

Não obstante, na ocasião do dia 14 de Junho de 2006,  O Prazer da Insolência, também publicou em seu blogue, uma matéria sobre "O  Mundial da  Prostituição" em Portugal. O autor fez alegorias com a classe dessas mulheres, entre uma e outra nacionaidade e aponta a "puta do brasil" - como sendo " actual campeã do mundo,19 aninhos, olhar maroto, peitinho durinho e gostoso, bumbum delicioso e comilão, boquinha gulosa, faz sem camisinha, oral até ao fim sem gotejar, grutinha apertadinha, corpinho violão, atende grupos nomeadamente selecções em vésperas de jogos importantes, aparece nos classificados do correio da manhã.   

sexta-feira, outubro 22

O Silêncio dos Índios


Está escrito numa  obra, que um dos melhores bens dessa vida,  dos quais a  humanidade precisa aprender a buscar nos tempos atuais  é “ a sabedoria para viver".  Eckhart_Tolle,  na edição, expressa que " a sabedoria é a consciência básica da qual provêm todas as formas de vida. O escritor descreve de maneira distinta e nos  ensina que lidar com a  inteireza no viver " vem da capacidade de manter "a calma e o silêncio interior". Achei suas idéias interessantes,  gostaria de compartilhá-las.
 
Segundo o professor de espiritualidade contemporâneo, não é preciso ir muito além, basta  "ver e ouvir apenas". O escritor nos aconselha a manter calma, olhar e ouvir, ativando assim, "a inteligência real", que existe dentro de cada um de nós. Enfim, deixar "que a calma interior orientar as palavras e ações". É uma vertente de pensamento ligada ao "Espírito", que vem  colaborar em muitas das situações vivenciadas em nosso cotidiano, proporcionando integração e aprofundamento da transformação do "ente".

De momento, não contrariando a sabedoria exposta, lembrei-me de gente, pelas quais, fundamentam-se no "silêncio" para expressar  "respostas" que necessitavam, se calhar  serem articuladas. Mesmo assim, não podemos dizer mal destas pessoas, quem sabe,  até aprendermos com elas.  Possa ser uma forma que encontram para aprender educar suas maneiras e  melhor lidar com o "outro".  Portanto, também é um jeito de agir com sabedoria.
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A propósito, das tantas interpretações que fiz da leitura em pauta, reporto-me a uma palavra que torna-se crucial para compreenção do "silêncio", é a "aceitação". Ela é muito importante, não raras às vezes, nos ajuda a decidir uma causa. Embora,  me recorde que nas línguas do Ocidente, a expressão "aceitação" tenha uma conotação de atitude derrotista.  Mas..., este é outro assunto a trabalhar, posterior.
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Prá já, trago a idéia que sinto vontade de compartilhar, considero "bom senso", me auxilia a olhar melhor, quando perçebo que falei ou escrevi algo movida por impulso. Constante, encontro-me lendo a mensagem a fim de, quem sabe, em cada leitura, venha alcançar [nem que seja um bocadinho], a tamanha sabedoria recomendada, "manter a calma e o silêncio interior".  

Então, já lembrando de parabenizar a quem têm ou busca maior prudência nas suas ações, vamos a esta!

" O Silêncio dos Índios"

Nós os índios conhecemos o silêncio.
Não temos medo dele.
Na verdade para nós ele é mais poderoso
do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados
nas maneiras do silêncio e eles
nos transmitiram essa sabedoria.
"Observa escuta e logo atua" nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.

Observa os animais, para ver como cuidam de seus filhotes.

Observa os anciões, para ver como se comportam..

Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro com o coração e a mente quietos
e então aprenderás.

Quando tiveres observado o suficiente então poderás atuar.
Com os brancos é o contrário.
Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões
nas quais todos interrompem a todos
e todos falam cinco dez cem vezes.

E chamam isso de "resolver um problema".

Talvez o silêncio seja duro demais a vocês
porque mostra um lado que não quereis ver.

Quando estão numa habitação e há silêncio ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então falam compulsivamente
mesmo antes de saber o que vão dizer.

Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.

Para nós isso é muito desrespeitoso
e muito estúpido inclusive.
Se começas a falar eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutar
se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou te interromper.

Quando terminares tomarei minha decisão
sobre o que disseste, mas não te direi se não
estou de acordo a menos que seja importante.
Do contrário simplesmente ficarei calado
e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.

Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas palavras
como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que
a terra está sempre nos falando e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.

Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.
"Não sofremos de falta de comunicação
mas ao contrário sofremos com todas as forças
que nos obrigam a nos exprimir
quando não temos grande coisa a dizer".

Apoio de fonte: Wikipédia / Resenha

TOLLE, Eckhart. O Poder do Silêncio, 128 pág. Editora Sextante, 2005.
BRUM, Eliane. A vida que ninguém vê, 203 pág. Arquipélago Editorial, 2006.
Imagem do Google


Recomendação: 
FILME: O ÚLTIMO DOS MOICANOS (The Last of the Mohicans), EUA, 1992
DIREÇÃO: Michael Mann
ELENCO: Daniel Day-Lewis, Madeleine Stowe, Russel Means, Eric Schweig. 122 min. 

BOM FINAL DE SEMANA!

quinta-feira, outubro 21

Sentiam o frio n"Alma, de sintonia convidavam um ao outro para dançar...

Podem dizer que esta é uma historinha imaginária..., um conto, sómente!

E..., aconteceu um certo dia.
Sem perçeber a armadilha que  os desencontros da vida proporciona,  depararam-se neste imenso, duvidoso, quem sabe, sincero mundo virtual.  Começaram as confidências. Logo, pensaram de imediato, ahhh, que bom..., encontrei alguém que sente parecido comigo, pensa mais ou menos igual a mim e, o que é melhor, tudo indica que seja considerado "normal", como pensara ser.

E..., a canção " Dois pra lá, dois prá cá" soava nos sentidos. Sentiam o frio n"Alma, de sintonia convidavam um ao outro para dançar, o imaginar da voz os acalmavam, eram mesmo como se fossem dois em um, embriagados " de wisky com guaraná".

E..., os dias foram-se passando. De amigos, admitiram serem namorados.
Diariamente, trocavam ideías, compartilharam questões pelas quais, pudessem dissipar quaisquer contradições possíveis.

E..., assim foram seguindo, tentando se acertar.
Ele, tudo indicava,  pensava que não deveria existir alguém tão parecido consigo próprio. Tanto que já se acostumara a viver só. E, não acreditava na tamanha veracidade do sentimento que estava brotando. Ela, por sua vez, também ficava a perçeber as constantes semelhanças que há algum tempo, vinha pensando que não encontraria em outro alguém. Achava que, somente ela  poderia ser daquele tipo. Sem dúvida, há tempos vivia sua vida, sem sequer admitir a possibilidade de encontrar alguém para dividir seus anseios. Houvera desistido [de certa forma], de pensar que um dia , ainda viesse e/ou pudesse estar deitada com a cabeça nos ombros de alguém forte e que este fosse afetuoso. Aguém que  existisse no presente, para ser eternamente.

E..., no decorrer, ele disse a ela que tinha suas mãos bem fortes.
Mediante a colocação, ela indagou se poderia ficar segura. Complementou, sem vacilar que não a deixaria cair... Foi sómente e tudo isso que ele dissera, certo dia. Contudo, ela confiou nele... pois, acreditava que um dia, poderiam vir a se encontrar. Dependeria somente dos dois, tudo indicava que ambos queriam, falavam que sim!.
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E..., mas, de repente, vieram os "AIS".
Estes, apresentam-se no presente de toda a gente. Normalmente, são acompanhados de remotas lembranças que rondam a mente. Fazem com que vaguemos em devaneios, buscando o medo, tamanho. Acaba por dá existência significante a um sentimento de culpa e muito temor. São os famosos e supostos "fantasmas" que habitam as nossas almas.

Entretanto, embora tivessem que enfrentar estes "ais", como já estavam por demais envolvidos, acharam melhor não estragar tudo. Assim, resolveram parar de relembrar certas coisas, quem sabe, mais vantajoso seria, até mesmo ficarem cegos. Deste modo, preferiram tentar não enxergar o que teimoso "pensar "insistia em raciocinar.

segunda-feira, outubro 18

Ela não queria que ele a visse chorar...

Realmente o orgulho é um dos sentimentos mais pessimistas que existe... Entretanto, para cada situação existe uma explicação que possa diferir e, quem sabe, ela só não foi egoista de pedir para que ele ficasse e desistisse de algo que ele queria...

- Adeus - disse para a flor.
Mas ela não lhe respondeu.
- Adeus - repetiu o principezinho.
A flor tossiu. Mas não era por causa da constipação.
- Fui muito parva - acabou finalmente por dizer.
- Desculpa. Vê se consegues ser feliz.
Ficou espantado por ela não se pôr com recriminações.
E para ali se deixou ficar, totalmente desconcertado, de redoma no ar.
Não conseguia compreender aquela mansidão, aquela calma.
- Porque é que estás tão admirado?
É evidente que eu te amo - disse a flor.
- Nunca o soubeste, por culpa minha.
Mas isso, agora, já não tem qualquer importância.
Olha que tu também foste tão parvo como eu.
Agora vê lá se consegues ser feliz...
E deixa essa redoma em paz. Já não a quero.
- E o vento?
- Não estou tão constipada como isso...
O fresco da noite há-de fazer-me bem. Sou uma flor!
- E os bichos?
- Duas ou três lagartas terei eu de suportar se quiser saber
como são as borboletas.Parece que são tão bonitas!
E, se não forem elas, quem é que se lembra de me vir cá visitar?
Tu, tu hás-de estar bem longe. E os bichos maiores, não tenho nada a recear.
Afinal, para que tenho eu as minhas garras?
E mais uma vez exibia ingenuamente os seus quatro espinhos.
Depois, ainda disse:
- Não fiques para aqui a empatar, que me irritas!
Não te resolveste ir embora? Pois então vai !...
Porque ela não queria que ele a visse chorar.
Era uma flor tão orgulhosa...

[
Antoine de Saint-Exupéry in " O Principezinho"]
[Imagem do Google]