1) Escrever unicamente na página direita e de um só lado da folha: a página da esquerda fica livre para pequenos apontamentos pessoais. A folha deve ter uma linha vertical com um mínimo de três centímetros da margem direita, mas pode ser a meio da página.
3) Quanto ao tipo de cadernos pautados a utilizar: quadriculados ou lisos, é uma questão de gosto. Os cadernos pautados tendem a ser os mais limpos, porque obrigam a uma maior disciplina de escrita, e não são bons para serem desenhados. Os cadernos de folhas lisas são mais arejados mas, sobretudo para os estudantes, tem tendência a serem profusamente "ilustrados" e as notas estão longe se ser escritas em linhas rectas e paralelas. Os quadriculados servem para tudo.
4) Em relação as anotações que fazemos das aulas: devemo-nos lembrar que não estamos a tirar um curso de estenografia, mas a tentar absover o que o professor tem para nos dizer, sobre a matéria que está a ser dada na aula. Lembre-se que o fundamental não é escrever tudo o que o professor diz, mas o essencial do que o professor disse. Aqui está a dificuldade. As notas não deve ser tiradas escrevendo continuamente. Devem ser escritas em seções curtas, e deixando espaços entre eles para se poder escrever neles mais tarde, completando coisas que nos escaparam e que mais tarde nos lembramos, seja porque o professor falou novamente no assunto, na própria aula ou numa posterior, ou pelo nosso próprio estudo. Podem servir para se dar títulos às seções - de acordo com os sumários das aulas, por exemplo. Se, quando se reler as notas, houver dúvidas, é preciso acabar com elas rapidamente, pedindo ao professor, na aula seguinte, para explicar o que afirmou e que se não percebeu, ou se transcreveu mal. O professor não fará mais que a obrigação dele, e possivelmente fica-se a compreender de vez o ponto abordado. Isto implica uma leitura dos apontamentos antes da aula seguinte.
5) É fundamental que nos apontamentos se reescreva o menos possível, porque é tempo muitas vezes mal gasto. Para isso é que é bom ter o caderno dividido em duas partes iguais. A divisão permite completar, na coluna da direita, o que se escreveu na coluna da esquerda, devido ao estudo, assim como para melhorar o que se escreveu, além de outras questões.
6) Outra ação importante é não esquecer que quando se está a copiar um livro ou um artigo, deve-se começar por fazer a ficha bibliográfica no começo da cópia. Deve-se evitar as transcrições demasiado longas, sendo preferível resumos ou mesmo sínteses, mas tudo depende do que se pretende com a leitura. As reflexões pessoais são importantes, mesmo que nos possam fazer corar uns anos mais tarde. Também , não se esqueçam que é essencial separar as transcrições das paráfrases e das notas pessoais. As transcrições devem estar escritas entre "aspas". As anotações pessoais entre [colhetes]. Não esquecer que , caso esteja a escrever o trabalho e houver alguma espécie de dúvida sobre o que é transcrição e o que é nota, então a ficha não serviu para nada porque, para a utilizar, tem que se confirmar o que se escreveu nela confrontando com o original. E se não se puder confirmar, refaça suas filhas de leituras.
7) Procure sempre deixar de 2 a 4 folhas livres no princípio do caderno para criar um índice, enquanto se vai tirando os apontamentos, e numerem as folhas frontais (ou da direita). Os números serão Nf (N= nº da folha, f = de frente) e Nv (N = nº, v = de verso).
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